Após algumas pesquisas, decidi comprá-lo e aproveitar seus alardeados benefícios, conforme informações googladas pela internet e matérias editoriais periódicas, gastronômicas ou relacionados à saúde.
O sal, como todo alimento que se consome adquire sabores e propriedades conforme o seu terroir (é o lugar de sua origem, o solo em que foi produzido, a pressão a que foi submetido, o clima, e demais questões físicas e geológicas, além das variações temporais e adaptativas a essas condições que o dota de características e composição individuais, únicas).
O sal de cristal do Himalaia, produzido no Nepal e na China, é retirado de depósitos milenares aos pés da Cordilheira e provém de vestígios de um enorme oceano pré-histórico da era Paleozóica (há cerca de 250 milhões de anos). Devido a enorme pressão exercida ao formar-se a cordilheira do Himalaia durante milhões de anos, este sal oferece muitas qualidades e propriedades orgânicas superiores ao sal comum.
Estudos técnicos identificaram a presença de 84 elementos em sua composição, que também são necessários para o nosso organismo. Além de ser puro e livre de toxinas, fornece tais elementos na proporção que nosso corpo necessita.
O sal rosa do Himalaia, possui várias propriedades funcionais a quem dele faz uso, seja na alimentação ou como relaxante, num banho maravilhoso, ou um simples e tradicional escalda-pés.
Bem, naturalmente, acrescentei essa fantástica fonte alimentar no dia-a-dia da minha família (hoje, eu, papai e mamãe). No entanto, com uma pequena adaptação, misturo com o Sal light (50º menos sódio e mais minerais como o potássio - como é o caso do Cisne Ligth, que costumo encontrar com mais facilidade).
Não podemos viver sem a ingestão de sal. Ele é imprescindível para a nossa saúde. Mas o cloreto de sódio, principal componente do sal, em quantidades além das recomendadas, pode provocar muitos malefícios a nossa saúde.
Já encontrei matérias que afirmam que o sal do Himaláia tem a mesma quantidade de cloreto de sódio que os sais comuns e outras matérias que afirmam que a disponibilidade dos elementos químicos situam-se em proporções bem menores (a metade!), e como, palatavelmente, salga normalmente, ou seja tanto quanto o sal comum, decidi tomar cuidado, até porque muitas dessas fontes de pesquisas possuem fins comerciais.
Minha mãe sofre com a pressão alta. Sua condição de saúde é genética, mas está bem controlada com medicamentos que são periodicamente administrados pelo seu cardiologista. Papai tem a pressão arterial de uma criança, quase sempre 11:07, e quanto a mim, sofro de algumas variações, indicativas da predisposição e do me aguarda num futuro não muito distante.
Essa mistura, que nossa família usa com bastante parcimônia, sem exageros, torna nossa alimentação mais saudável (caprichamos em outros temperos, o que deixa a comida mais saborosa). Hoje em dia, de tão acostumada com o pouco sal ingerido, acabo por percebê-lo em alimentos de alguns restaurantes que frequento . O restaurante tipo self-service presente no meu local de trabalho possui em alguns pratos uma quantidade de sal exagerada. Às vezes, comento com as pessoas que estão comigo, mas raramente alguma percebe. Ultimamente, sempre que almoço lá, procuro colocar mais vegetais no meu prato.
O que é o sal light?
O Sal Light surgiu para atender a um nicho de mercado criado pela demanda formada por alguns consumidores que, principalmente, por necessidades terapêuticas, precisavam (como os diabéticos precisam de adoçantes) amenizar ou até evitar problemas causados pelo excesso de sal.Sabemos que o sal está presente em nossas vidas há muito tempo, sendo usado inicialmente e durante muito tempo (quando não tínhamos geladeira), e até hoje, para conservar alimentos.
Atualmente ésta presente em quase todos os tipos de alimentos que ingerimos e, de tão habituados, não o percebemos, principalmente, em industrializados. Até mesmo alimentos industrializados que são doces contêm quantidades muitas vezes grandes e extremamente maléficas ao organismo.
O cloreto de sódio é usado na conservação de alimentos, que podem ficar nas prateleiras do supermercado por um tempo considerável sem se deteriorarem até que nós consumidores os compremos.
Insconsciente [devido a vida agitada e sem tempo para o preparo de um alimento saudável (embora muitos acabem por exagerar na quantidade mesmo em casa)], não fazemos idéia da quantidade de sódio que se pode ingerir por dia e muitas vezes exageramos no seu consumo. E o excesso, certamente, gerará complicações como hipertensão provocada, ou agravada em sua predisposição, cálculos renais, retenção hídrica e o temível AVC (derrame).
O importante é que ao fazermos o uso do sal light em nossa alimentação - por não salgar tanto quanto o sal comum - devemos ter o cuidado de não aumentar sua quantidade, como uma compensação. Já ouvi várias histórias de pessoas conhecidas de nossa família que com o mesmo problema de mamãe, fazem o uso deste sal, mas não têm esse cuidado. Tentamos orientá-las, mas não parecem muito determinadas a mudarem o hábito (dizem que a comida fica sem gosto, ou com gosto diferente daquela que estão acostumadas, como por exemplo, feitas com caldos em tabletes de galinha, carne,etc, que possuem uma quantidade muito grande de NaCl em sua composição).